quinta-feira, 25 de outubro de 2007

É difícil ver os olhos de quem chora,
Há por fora aquele brilho vidrado, uma tristeza convulsiva por dentro
Um mar que se quer libertar
Parece que não consigo conter as ondas
E que ele me vai estraçalhar.

Por isso não me vejo ao espelho,
Não consigo ver para dentro de mim
A minha visão turva não me deixa

(mas para que quero olhar para mim?!)

Só quero estar longe de tudo
Não, quero estar perto dos siameses
Almas que se unem à minha
Que partilham as dores.

Os golpes acutilantes da vida também nos ferem a nós.

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